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Marketing | SCI - Crédito Imobiliário

O crédito imobiliário deve registrar um aumento de 3% em 2024, atingindo R$ 259 bilhões em concessões, conforme prevê a Abecip.






Caso essa projeção se concretize, este ano se consolidará como o melhor da série histórica para o financiamento imobiliário no país, superando os R$ 255 bilhões emprestados em 2021.


A previsão de crescimento é impulsionada novamente pelas linhas de crédito vinculadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), estimando um aumento de 8% em comparação ao ano anterior, totalizando R$ 106 bilhões em concessões. Isso abrange tanto a linha pró-cotista, destinada a trabalhadores formais, quanto o Minha Casa Minha Vida, programa habitacional do governo federal com recursos subsidiados.

Em contrapartida, o crédito via Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que inclui a caderneta de poupança, deverá permanecer estável, alcançando R$ 153 bilhões. Essas linhas têm enfrentado pressão devido às taxas de juros mais elevadas e à saída de recursos das cadernetas de poupança, que ultrapassou R$ 70 bilhões no ano passado.


Sandro Gamba, presidente da Abecip, destacou que o crédito deste ano será impulsionado pela concessão de linhas destinadas à construção de empreendimentos, especialmente devido à redução dos estoques no mercado no ano anterior.


Gamba ressaltou que há espaço para um aumento nos preços dos imóveis em 2024, devido à menor inflação e ao estoque mais reduzido no setor imobiliário. Com a baixa disponibilidade de imóveis no mercado, a discussão sobre os preços torna-se menos relevante. Ele enfatizou que, no ano passado, o setor de construção reduziu os estoques de imóveis nos empreendimentos, resultando em um menor volume de lançamentos. Isso significa que os empreendimentos entregues nos últimos meses e os que serão concluídos em breve têm uma quantidade limitada de unidades ainda não vendidas.


Gamba concluiu afirmando que o financiamento à produção em 2024 dependerá do volume de lançamentos realizados pelo mercado. Ele assegurou que a Abecip está preparada para atender à demanda, caso o mercado registre crescimento em relação aos anos anteriores.

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